«O mundo desabou, absoluta
e irremediavelmente. Dez mil anos de cultura e civilização esvaíram-se num instante, desfizeram-se como espuma.»
Sinopse
2013. Uma pandemia incontrolável — a morte vermelha, a praga escarlate — varre o planeta e faz ruir a civilização. O mundo colapsa e retrocede à barbárie: reina o medo, impera o isolamento, vagueiam saqueadores em cidades despovoadas. Sessenta anos depois, o último sobrevivente dos dias da peste narra aos netos incrédulos as memórias do seu tempo, enigmáticas para os pequenos selvagens de uma nova era. Ficção pós-apocalíptica tão breve como impressiva sobre a fragilidade da vida na Terra, A Praga Escarlate (1912) ecoa sonoramente no presente.
Sobre o Autor
A biografia de Jack London (1876-1916) é tão prodigiosa como a obra que nos legou e que o tornaria mundialmente famoso: narrativas do alto-mar (O Cruzeiro do Snark, 1911) e dos confins gelados do mundo (O Filho do Lobo, 1900), viagens ao lado negro da sociedade industrial (O Povo do Abismo, 1903), entre errantes sem eira nem beira (Vagabundos Cruzando a Noite, 1907), uma fértil correspondência e textos autobiográficos, como Memórias de Um Alcoólico — John Barleycorn (1913). Uma das figuras mais românticas do seu tempo, autodidacta e orador eloquente, Jack London foi também um homem dos mil ofícios: operário fabril na Califórnia, garimpeiro no Klondike e correspondente de guerra no Japão. Socialista convicto, aliou a sede de aventuras à fome de justiça social, e a coragem individual à defesa da solidariedade entre os homens.