Entre as raízes transmontanas e o Brasil, n’A Terceira Margem, o escritor, poeta, dramaturgo e tradutor de húngaro, Ernesto Rodrigues, descreve quase três séculos de história na óptica de uma família ligada, pela coincidência do apelido, ao grande navegador Pedro Álvares Cabral. No cerne deste romance histórico está a abolição da escravatura e da pena de morte, as marcas do colonialismo, as tensões sociais, os momentos altos e as figuras maiores da História.
Sinopse
Nas páginas deste livro, o autor convida-nos a acompanhar a história de sete gerações da família luso-brasileira Álvares Cabral, desde o remoto ano de 1756 até ao já tão próximo dia 7 de Setembro de 2022, ano em que se comemorará o bicentenário do Grito do Ipiranga.
Momentos altos e figuras maiores de aquém e além-Atlântico, entre as quais, Machado de Assis, Alexandre Herculano e Almeida Garrett, entrecruzam-se com os protagonistas d’A Terceira Margem, aproximando-nos da História comum com o Brasil que este romance elíptico e singular também celebra.
Ainda que a narrativa atravesse 266 anos, é centrada no avô (1870-1966) do narrador, «que se aventurou na terceira margem», a da dignidade humana, a que recusa a escravatura, a pena de morte, os aljubes do pensamento.
Este é o primeiro livro que Ernesto Rodrigues publica com a Guerra e Paz Editores. O autor venceu o Prémio Pen Clube em 2016, com a narrativa Uma Bondade Perfeita.
Sobre o Autor
Ernesto Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956), poeta, ficcionista, crítico, ensaísta e tradutor de húngaro, é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente de direção da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
