Breviário de Decomposição, originalmente publicado em 1949, foi o primeiro livro escrito em francês por Emil Cioran e consiste numa viagem ao mais fundo da alma humana, lá onde se formam as idolatrias. Os aforismos e breves ensaios deste livro aprofundam temas como o vazio, a existência, Deus ou o desespero.
Sobre ele, escreveu Fernando Savater: «O que Cioran diz é aquilo que todos os homens pensam nalgum momento da sua vida, pelo menos um, quando refletem sobre as Grandes Vozes que sustentam e possibilitam a sua existência. Este não é um livro qualquer.»
Sobre o Autor:
Emil Cioran (1911-1995) foi um filósofo romeno. Atormentado por insónias lacerantes e sem conseguir terminar a sua tese de doutoramento, escreveu o seu primeiro livro, Nos Cumes do Desespero (1934). Em 1937, obtém uma bolsa de doutoramento do Instituto Francês de Bucareste e muda-se para Paris. Nunca chega a frequentar o curso. Em 1949, publica o seu primeiro livro em francês. A adoção da língua de Molière é considerada pelo autor um segundo nascimento e valeu-lhe uma fama e um público crescentes. Rejeitando honras e prémios, manteve-se fiel até à sua morte, em 1995, ao seu pessimismo congénito, marcado por uma fina ironia.