Civilizações, de Laurent Binet

(com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra)

Como seria o mundo hoje se a História tivesse acontecido de maneira inversa ao que conhecemos? E se, em vez de Cristóvão Colombo ter chegado à América, tivessem sido os Incas a chegar à Europa? Divertido, delirante e alegórico, Laurent Binet muda o rumo dos acontecimentos no seu novo romance, Civilizações, que chega às livrarias nacionais com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra.

Distinguido com o Grande Prémio de Romance da Academia Francesa, Civilizações apresenta versões alternativas da História que apelam a uma reavaliação do passado como o conhecemos. Neste romance o autor fornece
aos índios três ferramentas para resistir aos conquistadores: o domínio dos
cavalos, o conhecimento do ferro e a imunidade às doenças europeias. E põe Atahualpa, décimo terceiro e último imperador inca, a desembarcar em Lisboa, nos dias que se seguiram ao terramoto de 1531.

Cristóvão Colombo e os seus homens sucumbiram a uma morte obscura e inglória em paragens distantes e desconhecidas. E a Europa de Carlos V é um continente de monarquias extenuadas, populações famintas à beira da revolta, querelas religiosas, piratas que atacam portos, batalhas que destroem cidades e aniquilam exércitos. E é também a da Inquisição espanhola, da reforma de Lutero, do capitalismo incipiente e do milagre da tipografia. «Binet é um prodígio de imaginação, um romancista a meio caminho do jornalismo impossível, inventando rumores onde paira a certeza, transformando em ficção o que julgávamos ser “pura erdade”», lê-se na biografia do autor. «Para os seus livros, pelo contrário, a expressão mais adequada parece ser “a busca da verdade impura” – a literatura é pura penumbra, tragédia que se transforma em comédia.»

Crítica Internacional:

«Um aprazível combinado literário de aventuras, fábulas, exotismo e utopia.»
El País – Babelia

«Este romance mobiliza os recursos do humor ao serviço de uma meditação melancólica sobre a História. O espírito irónico e o virtuosismo mimético explodem nesta inversão dos acontecimentos.»
Le Monde

«Depois de um policial semiológico, o autor copia o estilo da saga, dos anais e dos diários de bordo. Ele diverte-se e nós com ele. A História torna-se um sonho quixotesco de ficções.»
Livres Hebdo

«Um fresco audacioso em que nos cruzamos com Cervantes, Erasmo ou Ticiano.»
Le Figaro

«Uma outra maneira de ver a colonização e o legado cultural que suscita o júbilo de um demiurgo.» La Libération
«Audacioso e saboroso.»
Historia

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Sobre o Autor:

Laurent Binet nasceu em Paris em 1972. É autor de A Sétima Função da Linguagem (publicado pela Quetzal em 2017, Prémio Fnac para Romance e Prémio Interallié) e de HHhH (Prémio Goncourt para primeiro romance). Foi professor de literatura do ensino secundário durante dez anos. A Sétima Função da Linguagem foi publicado em inglês com elogios de Martin Amis – e de Mario Vargas Llosa, em Espanha. Civilizações tem sido aclamado pela crítica e foi distinguido com o Grande Prémio de Romance da Academia Francesa

Author: Sílvia Reis

Professora de Inglês e Alemão e tradutora é, hoje em dia, mãe a tempo inteiro e trabalhadora multi-funções em part-time. O pouco, muito pouco, tempo livre que lhe resta, é utilizado para ler. Podem segui-la no Blog O Dia da Liberdade, no facebook e no instagram.

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