O novo livro de Julian Barnes desafia a definição canónica de romance, obriga o leitor a refletir e deixa ideias que o vão acompanhar durante muito tempo.
Já nas livrarias nacionais, com tradução de Salvato Teles de Menezes.
Sinopse
Elizabeth Finch dá aulas de Cultura e Civilização. A sua maneira de pensar não agrada a toda a gente: vai irritar uns, intimidar outros – e fazer alguns apaixonarem-se. Ela é rigorosa, empática e leva os alunos a pensarem de forma independente, a desenvolverem as suas próprias ideias. É uma pensadora, uma excelente professora e uma verdadeira inspiração.
Quando morre, os seus papéis ficam ao cuidado de um antigo aluno, Neil, o narrador desta história, que os percorre, analisa e estuda. As ideias de Finch descerram filosofias do passado e exploram acontecimentos decisivos, que mostram como pode fazer sentido a nossa existência no presente. Por trás de tudo, a história de Juliano, o Apóstata, último imperador pagão de Roma, sua alma gémea e que, como ela, desafiou o pensamento monoteísta institucional, que sempre ameaçou dividir a humanidade.
Elizabeth Finch é mais do que um romance – é um tributo emotivo à filosofia, uma cuidadosa avaliação da História e um convite a pensarmos de forma livre e independente.
Sobre o Autor
Julian Barnes nasceu em Leicester e vive em Londres desde 1946. É autor de mais de uma vintena de livros. Ganhou, em 2011, o Prémio Man Booker pelo seu romance O Sentido do Fim. Três dos seus romances foram, aliás, finalistas deste prémio, entre eles O Papagaio de Flaubert, também galardoado com os prémios Medicis e Fémina. Elizabeth Finch é o seu mais recente romance, depois de O Homem do Casaco Vermelho, publicado pela Quetzal em 2021.
Boas Leituras ❤️