Novidades Círculo de Leitores

Volume 11, «Primeiras gramáticas da língua portuguesa», com coordenação de Aida Sampaio Lemos e José Eduardo Franco

As línguas vernaculares foram, no Renascimento, objeto de uma particular atenção por parte dos humanistas, que sobre elas refletiram e escreveram, daí resultando diversas obras gramaticais. Entre elas, contam-se as primeiras gramáticas da língua portuguesa, Gramática da linguagem portuguesa, de Fernão de Oliveira (1536), e Gramática da língua portuguesa, de João de Barros (1540), que se assumem como obras fundamentais para o conhecimento e estudo da nossa língua, marcos importantes da nossa memória linguística e obras pioneiras da historiografia gramatical da língua portuguesa, bem como instrumentos relevantes na afirmação de uma dimensão imperial da língua. A edição conjunta destas duas obras, enquanto codificações da primeira sincronia da história da gramática portuguesa, pretende constituir-se como uma oportunidade para revisitar em cotejo dois textos de grande relevância para a história da nossa língua.

Volume 30, «Primeiro tratado de química», com coordenação de António Amorim da Costa

Com a escrita dos seus Elementos de química, publicados entre 1788 e 1790, Vicente de Seabra criou um compêndio de química original e inovador no uso do ensino da química, que apresentava, pela primeira vez em língua portuguesa, a atualidade do teor dessa ciência e a sua utilidade, nos anos em que, em França, Lavoisier e os seus colaboradores estavam a concluir o conjunto de teorias que ficaria conhecido como «química pneumática». Vicente de Seabra não se limitou a repetir os escritos produzidos pelos autores desse conjunto de teorias, mas avançou com uma avaliação crítica e também com comentários pessoais e contribuições inéditas de sua própria autoria.

Terceiro volume – «África»

África é um continente de mil cores, um mundo onde a natureza de tal modo deu largas à sua fantasia que tudo aquilo que o ser humano pode fazer é admirar com espanto e em silêncio. Há simplesmente de tudo neste continente: o maior deserto à face da Terra e as mais grandiosas reservas naturais do planeta, luxuriantes
florestas primordiais, sussurrantes quedas de água e picos coroados de neve, a mais árida solidão e a vida mais resplandecente. É incomparável o jogo de cores do
Saara, singular a quantidade absolutamente incrível de animais selvagens do Serengeti ou a riqueza de espécies de aves junto aos lagos salgados da Tanzânia e do Quénia. Além dos famosos elefantes, leões, leopardos e
búfalos, vivem ainda em África animais tão raros como o ocapi, o gorila-das-terras-baixas, o rinoceronte-negro, o mabeco ou o lémur. Também as reservas marinhas, como no mar Vermelho ou na África do Sul, protegem
inúmeras espécies da extinção. E, apesar das ameaças às florestas tropicais primitivas em todo o mundo, na bacia do Congo, na África Central, encontramos a segunda maior região de florestas tropicais contíguas do planeta.
Este livro revela uma incrível abundância de reservas naturais e, com a ajuda de fotografias de cores esplendorosas e textos informativos, apresenta os espaços de vida selvagem mais impressionantes do
continente africano.

Segundo volume – «Porque pensamos o que pensamos –
filosofia em três penadas», de Alain Stephen

Já alguma vez deu por si sozinho frente a frente com os seus pensamentos? Já alguma vez se interrogou se o copo estava meio cheio ou meio vazio? Questiona-se sobre o que é a
verdadeira felicidade e como alcançá-la? Ou se calhar nada importa verdadeiramente se tudo for apenas uma ilusão ou um sonho? Estas são algumas das questões centrais da reflexão
filosófica que ocuparam, perturbaram e exasperaram alguns dos maiores pensadores ao longo da história da civilização humana, provocando discussões e debates numa tentativa de alargar os horizontes do pensamento humano.

O autor Alain Stephen procura explorar algumas destas questões essenciais, recuando às origens da filosofia nos escritos de pensadores proeminentes, das colunatas da Grécia antiga aos cafés onde se reuniam os intelectuais do século XX francês, e mostra-nos como estas ideias e conceitos foram evoluindo ao longo dos tempos.
«Porque pensamos o que pensamos» oferece muita matéria para reflexão, tanto ao filósofo amador como ao mais esclarecido.

«A mitologia explicada pela pintura», de Gérard Denizeau

Ao elaborar os mitos, o homem fez, desde bem cedo, prova de sabedoria. Não existe uma única região do mundo que não tenha desenvolvido uma trama mitológica tão rica quanto complexa. No entanto, e por razões difíceis de explicar aqui de forma detalhada, a mitologia greco-romana sobrepôs-se às outras, sobretudo no domínio da representação pictórica. Claro que existem divindades nórdicas (Odin, Thor), orientais
(Gilgamesh), que nos são familiares. Mas é impossível situá-las ao nível de popularidade das grandes divindades gregas, repatriadas posteriormente pelos romanos. Quanto às outras zonas ricas em mitos antigos (China, Índia, Médio-Oriente, Egito, Américas, África,
Oceânia, etc.) não seria justo atribuir-lhes atualmente a importância universal que caracteriza a mitologia da Grécia antiga.

Author: Sílvia Reis

Professora de Inglês e Alemão e tradutora é, hoje em dia, mãe a tempo inteiro e trabalhadora multi-funções em part-time. O pouco, muito pouco, tempo livre que lhe resta, é utilizado para ler. Podem segui-la no Blog O Dia da Liberdade, no facebook e no instagram.

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