Numa noite de Dezembro, um cadáver jaz no chão do quarto 622 do Palace de Verbier, um luxuoso hotel nos Alpes suíços. A morte misteriosa ocorre em plena festa anual de um prestigiado banco suíço, nas vésperas da nomeação do seu presidente. A investigação policial nada conclui e a passagem do tempo leva a que o caso seja praticamente esquecido.
Quinze anos mais tarde, o escritor Joël Dicker hospeda-se nesse mesmo hotel para recuperar de um desgosto amoroso e para fazer o luto do seu estimado editor. Ao dar entrada no hotel para o que esperava ser uns dias de tranquilidade e inspiração, não imaginava que acabaria a investigar esse crime do passado. Não o fará sozinho: Scarlett, uma bela mulher hospedada no quarto ao lado do seu, acompanhá-lo-á na resolução do mistério, ao mesmo tempo que vai decifrando a receita para escrever um bom livro.
O que aconteceu naquela noite de Inverno no Palace de Verbier? Que crime terrível teve lugar no quarto 622? E porquê? Estas são as perguntas-chave deste thriller veloz, construído com a habitual mestria de Joël Dicker, que pela primeira vez nos leva ao seu país para narrar uma história surpreendente. Um triângulo amoroso, jogos de poder, traição e inveja – nada falta a esta intriga magnética, em que a verdade é muito diferente do que imaginávamos.
Há 8 anos, no Verão de 2012, um jovem suíço quase desconhecido abalou as livrarias francesas com um thriller de 700 páginas. A crítica e a imprensa mundial renderam-se àquele jovem prodígio que um pequeno editor octogenário francês tinha publicado. Um caso único do qual temos memória no mundo editorial: um jovem de 25 anos que é admirado pela crítica mais exigente, vencedor dos mais prestigiados prémios literários e lido por 9 milhões de leitores, de todos os géneros e idades.
Depois viriam Os últimos dias dos nossos pais (que na verdade é o seu primeiro romance), O livro dos Baltimore, e o O desaparecimento de Stephanie Mailer… e agora, depois de meses de confinamento e, quase em simultâneo com a sua publicação mundial, O enigma do quarto 622, que o próprio autor, um grande admirador dos livreiros – a sua mãe é uma – nos apresenta da seguinte forma:
«O enigma do quarto 622 é um romance muito especial para mim: sem dúvida, o mais pessoal, e talvez o mais ambicioso. É um romance policial, mas também uma homenagem ao meu editor, Bernard de Fallaois. É também a primeira vez que a história decorre na Suíça, especificamente em Genebra, onde vivo. Não é fácil transformar em ficção o lugar onde vivemos diariamente. » Joël Dicker