O que é que têm em comum Santo Agostinho, a Inquisição Espanhola, Jean-Paul Sartre, John Harvey Kellogg – sim, o dos cereais homónimos – e Sigmund Freud? Para Liv Strömquist, todos estes homens perderam demasiado tempo a pensar e a julgar a sexualidade e o corpo feminino.
O Fruto Proibido, Uma História Cultural da Vulva mostra como, ao longo dos séculos, as várias teorias e diagnósticos masculinos sobre a anatomia feminina tiveram consequências devastadoras na sexualidade, saúde e direitos das mulheres.
Já nas livrarias.
Sinopse
Desde os tempos de Adão e Eva que a vulva, a vagina, o clítoris, a menstruação e o orgasmo feminino têm vindo a ser punidos, exaltados, patologizados, politizados, controlados, delimitados. Liv Strömquist mostra-nos como diferentes culturas, ao longo da História, moldaram a saúde das mulheres, os seus direitos e as suas liberdades.
Na tradição de cartunistas como Art Spiegelman (Maus), Marjane Satrapi (Persépolis), Alison Bechdel (Dykes to Watch Out For) e Kate Beaton (Hark! A Vagrant), Strömquist usa a novela gráfica como meio artístico para expor verdades desconfortáveis e revelar o quão pouco o mundo muda.
Sobre a Autora
Liv Strömquist é ativista, podcaster e uma das mais respeitadas cartunistas da Suécia. Licenciada em ciência política, teve o primeiro êxito com Hundred Percent Fat (2005), ao qual se seguiram obras como Operation (2007), Einstein’s Wife (2008), Prince Charles’ Feelings (2010), Yes to Life (2011), Rise & Fall (2016) e The Reddest Rose (2022).
O Fruto Proibido é o seu primeiro título publicado em Portugal.
Boas Leituras ❤️