Elizabeth Strout, galardoada com o Prémio Pulitzer e uma das escritoras mais empolgantes do presente, regressa à saga em torno da personagem Lucy Barton e desta vez mergulha num dos grandes temas da literatura: o casamento.
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Sinopse
No regresso da personagem Lucy Barton — protagonista dos romances O Meu Nome é Lucy Barton e Tudo é possível —, encontramos, desta vez, uma mulher madura, que conquistou fama e sucesso enquanto escritora.
Um acontecimento inesperado traz de volta à vida de Lucy o seu primeiro marido, William, alguém que foi sempre um mistério para ela. Misteriosa é também a forte ligação que os une ainda. Lucy acaba de ficar viúva, William atravessa uma crise no seu terceiro casamento, enquanto procura descobrir um segredo do passado da mãe. É a Lucy que William pede apoio e companhia. Juntos iniciam um périplo geográfico e emocional que os levará para longe de Nova Iorque.
Ao evocar o passado de ambos — os tempos da faculdade, o nascimento das filhas, a dissolução do casamento e as vidas refeitas com novos companheiros —, Strout compõe o retrato de uma convivência de décadas, conturbada e cúmplice. à medida que a narrativa avança, entrevemos as forças silenciosas que mantêm Lucy e William unidos. Percebemos também que, para se habitar em pleno uma nova vida, é preciso sarar feridas e celebrar o que se conquistou.
Oh, William! — saga familiar cujo esqueleto vai sendo desmontado em camadas — assenta num ponto nevrálgico: a voz indómita de Lucy Barton, veículo para uma reflexão profunda e delicada sobre a existência, qualidade presente em todos os livros da magistral Elizabeth Strout. Um romance luminoso sobre o amor, a perda e os segredos de família que regressam sem aviso e nos deixam aturdidos.
Sobre a Autora
Elizabeth Strout, nascida em 1956 em Portland, nos Estados Unidos da América, é uma das romancistas americanas mais aclamadas da atualidade. Além do sucesso mundial que obteve com o romance Olive Kitteridge, que lhe valeu um prémio Pulitzer, recebeu ainda o Los Angeles Times Art Seidenbaum Award e o Chicago Tribune Heartland Prize pelo seu romance de estreia, Amy and Isabelle. Foi também finalista dos prémios PEN/Faulkner Award, Orange Prize e International Dublin Literary Award, no Reino Unido. os seus textos têm sido divulgados em várias publicações periódicas, incluindo a The New Yorker.
Na Alfaguara estão publicados O meu nome é Lucy Barton, finalista do Booker Prize, Tudo é possível, vencedor do Story Prize, Olive Kitteridge, vencedor do Pulitzer Prize e finalista do National Book Critics Award e A Segunda Vida de Olive Kitteridge. Olive Kitteridge foi adaptado a uma série de televisão vencedora de um Emmy.
Boas Leituras ❤️