Titulo: Um Ano de Histórias
Autora: Marcia Kupstas
Ilustrações: Andréa Vilela
Edição: 2008
Páginas: 175
Editor: FTD
ISBN: 9788532263872
Sinopse: Um ano de histórias é um calendário literário. Mês a mês, há uma história cujo enredo se refere a uma data. São doze meses de histórias, envolvendo personagens jovens em situações de amor, amizade, ciúme, inveja, humor… em ocasiões como Natal, Páscoa, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Carnaval.
Opinião: Um livro que se lê do principio ao fim, sem parar. Levezinho, mas trata de assuntos bem importantes. Mês a mês vamos caminhando pela vida das várias personagens e conhecendo os seus sentimentos e experiências de vida.
Janeiro – “O brechó, o engenheiro e a casualidade“. Uma história sobre as coincidências da vida, do amor. “É magia. É um encontro marcado nas estrelas, minha garota mística!”
Fevereiro – “Terça-feira gorda“. Um conto sobre as relações entre pais e filhos, que nem sempre são tranquilas. Em como esperamos sempre que a vida tenha dias melhores…
Março – “A lua feito holofote”. Amor, encontros e desencontros, as diferenças entre gerações, o papel da música na nossa vida, eis um cheirinho desta história.
Abril – “A casa e o lar”. “Na vida, filho, tudo é uma questão de perspectiva”. Nem mais! Este conto aborda temas como a família, o regresso às origens e o respeito pelo legado dos nossos antepassados. E também a ganância de alguns.
Maio – “Um assunto de mulheres”. Histórias … segredos de família antigos que quando vêem a cima mudam o que somos, quem somos…
Junho – “A mulher de passos longos”. A autora conta-nos sobre as relações pais e filhos, a adolescência, a importância do amor, seja em que idade for. E em como, às vezes, são os filhos, mais novos e com menos experiência, a “abrir os olhos” aos pais. “Não dizem que ser adolescente é descobrir coisas? Pois percebi que a vida é curta demais pra gente se dar ao luxo de ser feliz, ou de impedir que os outros sejam.”
Julho – “Apenas um jogo entre amigos“. Temas como adolescência, bullying, amizade, juízos de valor são abordados nesta história. Às vezes um estender a mão ao outro pode mudar uma vida!
Agosto – “Você gosta mais de banana ou futebol?”. Neste conto, a autora, mais uma vez explora a relação pais/filhos, mas também temas como os novos tipos de família, as redes sociais, a internet e a influência que têm nas nossas vidas. “A conversa à distância podia ser alivio e desabafo, mas o contacto de corpo e pele trazia, afinal, a importante união de almas e corações”.
Setembro – “Todo desfile de 7 de Setembro faz você parecer uma jaca“. A vida escolar, os seus desafios levam-nos por novos caminhos. Esta história conta-nos como, por vezes, o difícil é começar e, no fim do caminho teremos a recompensa. Do caminho trilhado, do conhecimento. Nada se faz sem empenho. É só ter disposição para começar!
Outubro – “Uma pessoa“. Todos os assuntos abordados nas histórias que compõem este livro são sérios, mas este, na minha opinião, é-o mais: o suicídio. Temos que estar atento ao que nos rodeia, a quem nos rodeia. “… era realmente a espécie de gente que pode marcar nossos corações e consciência por uma vida inteira”.
Novembro – “Sempre vai ter um Valiente nas eleições?“. Uma história onde politica, relações familiares e choque geracional se entrelaçam.
Dezembro – “Carona para Papai Noel“. Um conto recheado de espírito natalício, para quem ainda acredita no Pai Natal, ou não!
Sobre a autora: Marcia Kupstas é uma professora e escritora brasileira, descendente de ucranianos, russos e lituanos. Formou-se em Língua Portuguesa e Literatura pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em 1982. Em 1977 iniciou a carreira de professora de literatura em São Paulo. Nasceu e morou sempre em São Paulo. Sempre colaborou em suplementos literários e revistas destinadas ao público adulto e jovem. Ao mesmo tempo é mãe de Ígor, companheira de Edu, com quem divide suas criações, por quem é elogiada e criticada. Pai e filho são seus primeiros leitores críticos. Marcia diz que sempre gostou de ler e de escrever. Aos quinze anos mandava seus contos para concursos. Ganhou vários prémios. Enfim, como em todo ofício, lutou muito para se considerar uma escritora.
Nota: excertos em português do Brasil.