Título: Verão Negro
Autor: M. W. Craven
Edição Digital: Maio 2021
Tradução: Pedro Póvoa
Páginas: 400
Editora: TopSeller
ISBN: 9789895645879
Sinopse
Jared Keaton é o chef das estrelas. Encantador. Carismático. Psicopata… E está a cumprir pena de prisão perpétua pelo homicídio brutal da sua filha, Elizabeth. O corpo nunca foi encontrado, e Keaton foi condenado sobretudo com base no testemunho do inspetor Washington Poe.
Quando, seis anos depois, uma jovem entra a cambalear numa esquadra de polícia com provas irrefutáveis de que é Elizabeth Keaton, Poe dá por si no lado contrário de uma investigação que poderá custar-lhe muito mais do que a carreira.
Ajudado pela única pessoa em quem confia, a brilhante, mas socialmente desajeitada, Tilly Bradshaw, Poe esforça-se por responder à única pergunta que importa: como pode alguém estar vivo se morreu há seis anos?
E então Elizabeth torna a desaparecer… e todos os caminhos da investigação parecem levar novamente a Poe.
Opinião
Para os fãs de thrillers page-turner, a não perder! Está muito bem conseguido.
Verão Negro, o segundo livro da série Washington Poe, não desiludiu, tal como o anterior, Teatro de Fantoches.
Sugiro que partam para a leitura sem ler a sinopse, a surpresa será maior e não sabem mesmo com o que contar.
«O problema dos planos é que podem transformar-se num saco de merda em menos de nada.» (Cap. 3)
«(…) ela estava armada em parva. Mas ele era um polícia e os polícias lidam constantemente com gente idiota.» (Cap. 54)
A narrativa é-nos apresentada em capítulos curtos, numa trama muito intrincada, inteligente, bem construída, intensa que se adensa à medida que nela nos embrenhamos. Cheia de mistérios que se intercalam uns com os outros, deixando o leitor cada vez mais intrigado, confuso, sem pistas para o que se segue.
«(…) o ódio desgasta-nos, mas não magoa aqueles que nos magoaram.» (Cap. 3)
Uma história altamente viciante, sempre com mais e mais intriga, suspense, dúvida, inquietação, perguntas que nos assaltam o espírito sem que possamos encontrar respostas para elas, até tudo, finalmente, fazer sentido.
E preparem esses estômagos!
«Os patologistas têm os pacientes mais silenciosos.» (Cap. 13)
Boas Leituras ❤️