A pouco mais de um mês de completar 102 anos, Lawrence Ferlinghetti despede-se de um mundo que deixou melhor do que encontrou.
Rapazinho é o derradeiro testemunho e testamento literário de Lawrence Ferlinghetti, uma fonte de conhecimento com alusões ao mundo e à vida do autor, à sua geração, erros e descobertas – e um convite ao maravilhamento. Um romance leve, luminoso e destinado a recordar o mundo como ele devia ser.
Reconhecido poeta e artista norteamericano, intimamente ligado à Geração Beat e à defesa da liberdade de expressão nos Estados Unidos, o autor de Rapazinho – título do romance autobiográfico que publicou aos 98 anos, editado pela Quetzal em novembro de 2019 – morreu na segunda-feira, dia 22, vítima de doença pulmonar. Poeta, editor, ativista, pintor, dramaturgo e tradutor, Lawrence Ferlinghetti morreu em casa em São Francisco, nos Estados Unidos, junto da família. A Quetzal Editores lamenta o seu desaparecimento e celebra a vida do poeta da Geração Beat, que revolucionou a cultura americana nos anos 1950.
Sobre o Autor
Lawrence Ferlinghetti nasceu em Nova Iorque, a 24 de março de 1919,
filho de uma açoriana que tinha emigrado para os Estados Unidos. Foi
fundador, em 1953, da livraria e editora City Lights, em S. Francisco, e
editor de escritores como Allen Ginsberg, Charles Bukowski, Paul
Bowles, Sam Shepard ou Antonin Artaud.